Mesmo se reformas forem aprovadas, construtoras não devem ter crescimento.
Membros do Sindicato da Construção Civil de São Paulo (Sinduscon-SP) afirmaram que o ano já acabou para o setor. Segundo os mais pessimistas, mesmo que a reforma da Previdência seja aprovada pelo Congresso Nacional, dificilmente o mercado formal de obras crescerá em 2019.
Nesse sentido, as empresas de material de construção ou escritórios que atuam no início dos projetos ainda podem lucrar um pouco até o final deste ano. No entanto, aqueles que trabalham diretamente com a construção propriamente dita só deverão atuar em 2020. Um dos fatores responsáveis por isso são os custos que estão em alta e também a inflação do setor que cresceu 6,59% nos últimos 12 meses até abril.
“Há um lapso de tempo entre a tomada de decisão de investimento e o desembolso no canteiro”, diz Eduardo Zaidan, do Sinduscon-SP (sindicato da construção). A estimativa é que o PIB do setor suba 1% a 2%, mas impulsionado pelo mercado informal, não pelas construtoras.
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